A literatura de cordel nordestina é uma manifestação da cultura popular tradicional. Nascida no interior do Nordeste, espalhou-se por todo o país pelo processo migratório do sertanejo-nordestino. Os temas são muito diversos, praticamente qualquer assunto pode virar cordel nas mãos de um poeta habilidoso. É considerada literatura oral, ou seja, escrita para ser dita em voz alta. O cordel abrange dezenas de modalidades poéticas, como sextilhas, oitavas, décimas etc. As principais características são ter as rimas perfeitas (que têm o mesmo som) e versos metrificados (em 5, 7 ou 10 sílabas poéticas). A forma tradicional de impressão é o folheto, e as suas capas, geralmente, são feitas em xilogravura. (César Obeid). Para um texto completo sobre a literatura de cordel, leia a abertura do livro Poesia é escutar o que poucos podem ouvir, Ed. Moderna. 

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