Poesia é escutar o que poucos podem ouvir- CESAR OBEID

Poesia é escutar o que poucos podem ouvir

Neste livro, o autor fala sobre as alegrias, as dores e os conflitos do mundo do jovem, além das relações com a família, os grupos de amigos, o meio ambiente e a sociedade. Para narrar essas profundas emoções, César Obeid escolheu diversas modalidades da literatura de cordel, como sextilhas, setilhas, oitavas etc., pois assim são os sentimentos, dúvidas e inquietações: diversos.
Prêmios:
–  Finalista do prêmio AEILIJ/2022, na categoria Juvenil, texto literário. 
– Selo Altamente recomendável 2023. Categoria Poesia, da fundação nacional do livro infantil e juvenil

 

 

Moderna Literatura

Autor: César Obeid
Ilustração: Isabela Jordani

ISBN 9788552718697

  • Indicação 6º Ano (EF2), 7º Ano (EF2)
  • Assunto Adolescente, conflitos, afeto, Cordel, escolha, repente
  • Tema complementar Vida familiar e social
  • Tipo de obra Ficção
  • Ano da última edição do livro 2022
  • Dados técnicos

    • Formato Impresso
    • Dimensões do produto 15,4 x 22,5 x 0,6 cm
    • Número de páginas 72

Resenha:

Ainda que a literatura de cordel seja muito conhecida por sua vocação narrativa, nesta obra, César Obeid explora sua dimensão mais lírica, mostrando que a estrutura rítmica do cordel também pode ser usada para traduzir os movimentos internos de um eu lírico que se debruça sobre a complexidade dos seus afetos. O autor nos apresenta uma série de poemas que falam, em sua maioria, sobre as inquietudes, dilemas, angústias e descobertas vivenciadas na adolescência, momento de transição, de passagem. Alguns deles, por outro lado, nos levam a refletir sobre a própria natureza da poesia e de sua vocação para formular aquilo que beira o indizível: sua capacidade de traduzir em versos dimensões da experiência humana que não podem ser calculadas ou quantificadas. Talvez o poema seja a melhor linguagem para falar daquilo que não se sabe, para traduzir titubeios e incertezas e, ao mesmo tempo, desenhar uma trilha possível para nos ajudar a atravessar momentos em que ainda não sabemos ao certo o que queremos nem temos a clareza de um ponto óbvio de chegada. Ao final do livro, Obeid nos apresenta um quadro com as modalidades tradicionais de métrica e rima características dessa forma de literatura popular e exploradas no decorrer da obra: a sextilha, a setilha, a oitava, a décima, o martelo agalopado e o galope à beira-mar.